Em Portugal, vários meios de comunicação, como o ECO, a agência Lusa e o Observador, também enfrentaram constrangimentos ou ficaram intermitentes.

A Cloudflare, empresa norte-americana especializada em serviços de resiliência e distribuição de conteúdos na internet, reconheceu publicamente a existência de problemas na sua rede global. Numa nota publicada no seu site oficial, a empresa informou estar ciente e a investigar "um problema que pode afetar vários clientes", mencionando a ocorrência de "500 erros generalizados" e falhas no seu próprio painel de controlo e API.

A empresa acrescentou estar a "trabalhar para perceber o impacto total e mitigar este problema".

O incidente teve repercussões financeiras imediatas, com as ações da Cloudflare a registarem uma queda superior a 3% nas negociações antes da abertura dos mercados em Nova Iorque.

Este evento evidencia a centralização da infraestrutura da internet e os riscos sistémicos associados, onde a falha de um único ator pode desencadear um efeito dominó com consequências económicas e operacionais em cascata para milhares de empresas que dependem destes serviços para operar.