A empresa, numa comunicação à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), esclareceu que o ataque não teve impacto direto nos seus produtos, produção ou operações diárias. A investigação interna revelou que a violação de segurança teve origem na exploração de uma vulnerabilidade "zero-day" num software de um fornecedor externo, que coincide com uma falha recentemente identificada no Oracle E-Business Suite, a qual também foi utilizada em ataques a outras entidades de renome, como a Universidade de Harvard e o jornal The Washington Post. A Logitech admitiu que a fuga de dados inclui "informação limitada sobre colaboradores e clientes, bem como elementos relativos a utilizadores e fornecedores". No entanto, a empresa assegurou não acreditar que dados sensíveis de utilizadores tenham sido comprometidos, uma vez que estes não eram armazenados nos sistemas afetados pelo ataque. O incidente, que terá ocorrido em maio de 2025 mas só agora se tornou público, levanta questões sobre o tempo de resposta e a transparência na comunicação de violações de dados, ao mesmo tempo que sublinha o risco crescente de ataques que visam fornecedores como porta de entrada para grandes organizações.