Microsoft Isola Agentes de IA no Windows para Reforçar Segurança
A Microsoft está a avançar com a sua visão de transformar o Windows num "sistema operativo agêntico", onde assistentes de IA autónomos executam tarefas em nome do utilizador. Para garantir a segurança desta nova arquitetura, a empresa introduziu uma funcionalidade experimental chamada "espaços de trabalho para agentes", que cria ambientes contidos para cada agente de IA operar de forma isolada. Esta mudança estratégica visa ir além da simples geração de conteúdo, permitindo a automação de tarefas complexas como a organização de ficheiros ou a gestão de agendas. No entanto, a integração de capacidades agênticas acarreta riscos, como alucinações dos modelos de IA ou novas ameaças de segurança, como a injeção por meio de instruções (XPIA), onde conteúdo malicioso poderia alterar o comportamento do agente. Para mitigar estes riscos, a arquitetura foi desenhada com base nos princípios de privilégio mínimo e autorização explícita do utilizador. Cada agente de IA operará na sua própria conta, distinta da do utilizador, e executará as suas tarefas numa sessão separada do Windows, o que permite um isolamento em tempo de execução. Este modelo é apresentado como mais eficiente em termos de recursos do que uma máquina virtual completa, como o Windows Sandbox, mantendo as garantias de segurança necessárias. Apesar do foco na segurança, a visão de um sistema operativo gerido por IA tem enfrentado resistência por parte de utilizadores, que expressam preocupação com a perda de controlo e o foco da Microsoft na IA em detrimento da estabilidade e desempenho do sistema operativo.



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