A persistência da vulnerabilidade durante sete anos levanta sérias questões sobre as práticas de segurança da plataforma. Adicionalmente, o estudo detetou chaves de encriptação idênticas entre diferentes contas, um fenómeno associado ao uso de aplicações não oficiais do WhatsApp, que comprometem a segurança da encriptação de ponta a ponta e podem facilitar a descodificação de conversas. Em resposta, a Meta está a acelerar a implementação de um sistema de identificação pseudónima para reduzir a dependência do número de telefone como identificador único.
Vulnerabilidade no WhatsApp expõe 3,5 mil milhões de números de telefone
Uma investigação académica revelou uma vulnerabilidade crítica no WhatsApp que permitiu a identificação de 3,5 mil milhões de contas de utilizadores a nível global, incluindo 10 milhões em Portugal. A falha, que a Meta afirma ter corrigido em outubro de 2024, expôs números de telefone, fotografias de perfil e outras informações pessoais. A vulnerabilidade residia no mecanismo de descoberta de contactos da aplicação, que permite aos utilizadores verificar se os números na sua agenda telefónica têm uma conta no WhatsApp. Investigadores da Universidade de Viena desenvolveram um método para automatizar este processo em larga escala, conseguindo testar até 7.000 números por segundo a partir de um único endereço IP, sem que os sistemas de segurança da plataforma bloqueassem a atividade. Esta técnica permitiu-lhes não só confirmar a existência das contas, mas também extrair metadados como fotografias de perfil (em 57% dos casos), descrições de conta e chaves públicas de encriptação. O mais preocupante é que esta falha não é nova; já em 2017, um investigador tinha alertado a Meta para o mesmo problema, mas a empresa desvalorizou o risco, recomendando apenas que os utilizadores ajustassem as suas definições de privacidade.



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