A nova abordagem permitiria aos utilizadores indicar as suas preferências de 'cookies' uma única vez, através das definições do navegador ou do sistema operativo, eliminando a necessidade de responder a múltiplos avisos. Para cookies de baixo risco, como os de análise estatística básica, o consentimento explícito poderia deixar de ser exigido.
No entanto, a proposta está a gerar controvérsia.
Críticos, incluindo um grupo de 127 organizações da sociedade civil, acusam a Comissão de ceder à pressão das grandes empresas tecnológicas norte-americanas e da administração Trump, classificando as alterações como 'o maior retrocesso nos direitos digitais fundamentais da história da UE'. A flexibilização das regras de proteção de dados, permitindo o uso de informações como hábitos de navegação para treinar modelos de IA, é um dos pontos mais polémicos. A proposta também prevê o adiamento da entrada em vigor de regras sobre IA de alto risco, condicionando-a à 'disponibilidade das ferramentas de apoio'.
O pacote será agora debatido no Parlamento Europeu e no Conselho, onde se espera uma discussão acesa.














