Os criminosos aproveitam locais movimentados, como transportes públicos, centros comerciais ou filas, para se aproximarem das vítimas sem levantar suspeitas.

Utilizam leitores de cartões portáteis e escondidos para tentar iniciar pequenas transações não autorizadas ou capturar os dados do cartão da vítima.

Uma das táticas envolve burlões que se fazem passar por voluntários de causas solidárias ou vendedores ambulantes, pressionando a vítima a fazer um pagamento rápido por aproximação.

A intenção é esconder o nome da entidade beneficiária ou simplesmente aproveitar a distração para efetuar uma transação fraudulenta.

O impacto pode variar desde a subtração de pequenas quantias até ao roubo de dados do cartão que podem ser utilizados posteriormente para transações de maior valor. Para mitigar o risco, os especialistas recomendam evitar pagamentos contactless em locais demasiado lotados, manter uma distância segura de desconhecidos ao efetuar um pagamento e definir limites para transações por aproximação. Outras medidas de proteção incluem a ativação de alertas de transações no banco para deteção imediata de movimentos suspeitos e o uso de carteiras com proteção de radiofrequência (RFID), que bloqueiam tentativas de leitura não autorizada dos cartões.