Esta mudança criará um novo campo de batalha, onde "a competição será entre agentes autónomos maliciosos e agentes autónomos defensivos".
A ascensão da Web 4.0, com gémeos digitais e realidade aumentada, criará uma superfície de ataque mais complexa.
Um ponto crítico é o risco quântico; os atacantes já empregam uma estratégia de "colher agora, decifrar depois" (harvest now, decrypt later), tornando urgente a migração para algoritmos pós-quânticos. O relatório defende que "o risco quântico é sobre os dados de hoje, não sobre as máquinas de amanhã". O panorama de ameaças verá também uma evolução no ransomware, que passará da encriptação para a exposição de dados como forma de pressão reputacional e regulatória. Adicionalmente, o relatório antecipa um aumento expressivo de fraudes baseadas em deepfakes e identidades sintéticas, tornando a verificação de identidade tradicional insuficiente.
No plano regulatório, 2026 será um ano crucial com normas como a NIS2 e o AI Act a tornarem a resiliência digital um requisito legal e operacional.
Para enfrentar esta nova realidade, a Check Point recomenda quatro princípios: prevenção-first, segurança IA-first, proteção integrada de toda a conectividade e plataformas abertas para controlo unificado.









