A exigência está a ser recebida com forte resistência, em particular por parte da Apple.

Segundo informações avançadas pela Reuters, a empresa de Cupertino não pretende cumprir a ordem, manifestando sérias preocupações de que a aplicação possa comprometer a privacidade dos utilizadores e a integridade do seu ecossistema, conhecido pelo seu controlo rigoroso sobre o software.

Especialistas em segurança e privacidade alertam que esta imposição representa um risco significativo para a autonomia e a proteção de dados dos cidadãos, podendo abrir portas a uma vigilância estatal mais alargada. Este episódio ilustra a crescente tensão a nível global entre as políticas de segurança nacional dos governos e os compromissos de privacidade assumidos pelas grandes empresas de tecnologia para com os seus clientes, colocando em confronto direto a soberania estatal e a governação corporativa de ecossistemas digitais fechados.