Neste contexto, a preparação para a era da computação quântica e a evolução das redes para modelos como o Network-as-a-Service (NaaS) emergem como prioridades de cibersegurança incontornáveis.

A aproximação do chamado 'Q Day' — o momento em que computadores quânticos poderão quebrar a criptografia tradicional — está a acelerar a urgência de investir em segurança quântica.

Esta ameaça existencial para a segurança de dados exige uma transição proativa para novas tecnologias.

A consultora Forrester prevê que, já em 2026, mais de 5% dos orçamentos de TI sejam alocados a este domínio, com o mercado a poder atingir 10 mil milhões de dólares até 2030.

As soluções centrais incluem a criptografia pós-quântica (PQC), que se baseia em algoritmos resistentes a ataques quânticos, e a distribuição quântica de chaves (QKD), que utiliza os princípios da física quântica para garantir comunicações seguras.

Paralelamente, a crescente adoção da IA exige uma infraestrutura de rede mais ágil e inteligente.

O modelo Network-as-a-Service evoluirá para uma versão 2.0, mais automatizada e orientada para resultados em tempo real. Um estudo da Colt Technology Services indica que 58% dos CIO já estão a reforçar o uso de NaaS para suportar as cargas de trabalho de IA, demonstrando que a modernização da rede é fundamental não só para o desempenho, mas também para a segurança num ambiente cada vez mais dinâmico e distribuído.