Este incidente marca a oitava vulnerabilidade deste tipo corrigida no Chrome apenas em 2025, evidenciando um ano particularmente desafiante para a segurança dos navegadores web.

A empresa, seguindo o seu procedimento padrão de segurança, não divulgou imediatamente os detalhes técnicos completos da falha para proteger os utilizadores que ainda não tinham atualizado o software.

No entanto, a informação disponível no registo de bugs do Chromium sugere que o problema estava relacionado com a biblioteca ANGLE (Almost Native Graphics Layer Engine), uma camada de abstração gráfica utilizada pelo Chrome. Especificamente, a falha manifestava-se no backend Metal da ANGLE, que é responsável pela compatibilidade com a API gráfica da Apple, indicando que utilizadores de dispositivos Apple poderiam estar em maior risco. A criticidade da vulnerabilidade reside no facto de estar localizada na própria infraestrutura do Chromium, o motor de código aberto que serve de base a muitos outros navegadores populares.

Consequentemente, espera-se que empresas como a Microsoft (Edge), Opera, Brave e Vivaldi lancem atualizações de segurança semelhantes nos próximos dias para proteger os seus utilizadores. A frequência destes ataques 'zero-day' sublinha a importância de os utilizadores manterem os seus navegadores constantemente atualizados, ativando as atualizações automáticas sempre que possível.