A Anthropic documentou em 2025 o que considera ter sido o primeiro ciberataque de grande escala conduzido com intervenção humana mínima, evidenciando a crescente autonomia das ameaças.

Paralelamente, a defesa também se apoia na IA, com mais de 28 mil milhões de dólares já investidos em tecnologias para combater estas novas ofensivas. Outro eixo de mudança é a computação quântica, que deixa de ser um risco distante para exigir ações concretas.

A migração para criptografia pós-quântica é já uma realidade para governos e setores críticos, seguindo roteiros como o publicado pela Post-Quantum Cryptography Coalition.

Este cenário obriga as empresas a abandonar uma postura reativa, integrando a cibersegurança nas decisões estratégicas, desde a adoção de defesas baseadas em IA até ao inventário de sistemas criptográficos. Apesar da automação, o fator humano permanece central, com a procura por analistas de segurança, engenheiros de privacidade e especialistas em ética de IA a aumentar, consolidando o conhecimento em cibersegurança como uma das competências mais valiosas da economia global.