O país é um dos poucos na Europa que ainda não implementou medidas eficazes para combater este tipo de ataque, que afeta cidadãos, empresas e instituições. O spoofing é uma técnica em que criminosos falsificam a identidade de uma origem fidedigna, como um número de telefone ou remetente de SMS, para enganar as vítimas e levá-las a partilhar informações confidenciais, realizar transferências de fundos ou instalar malware.
A Aliança sublinha que, enquanto uma parte expressiva dos países europeus, incluindo Espanha, França e Alemanha, já adotou soluções para mitigar estes ataques, Portugal permanece vulnerável.
Os impactos destas fraudes são multidimensionais, causando não só prejuízos financeiros diretos às vítimas, mas também danos reputacionais às entidades cuja identidade é usurpada e sobrecarregando as autoridades judiciais e os contact centers das empresas.
A Aliança apela às autoridades reguladoras para que implementem, com sentido de urgência, medidas técnicas comprovadas noutros países, como o bloqueio de chamadas internacionais que usam números nacionais falsificados, o registo de remetentes de SMS autorizados e a criação de listas de números que não podem ser usados para originar chamadas (Do-Not-Originate).











