A maior surpresa é a função AI Connect, que permitirá, pela primeira vez, a comunicação e partilha de dados entre smartphones Xiaomi e dispositivos da Apple, como iPhone, iPad e Mac. Esta nova capacidade de interoperabilidade promete quebrar barreiras entre os dois ecossistemas, possibilitando a transferência de ficheiros, sincronização de conteúdos e até a gestão de mensagens de forma cruzada, algo inédito na estratégia da empresa. Outra novidade de destaque é a “Super Island”, uma área interativa na parte superior do ecrã, inspirada na Dynamic Island da Apple, que exibe informações de aplicações em tempo real e permanece visível mesmo no painel de notificações. A interface do HyperOS 3 foi renovada com ícones redesenhados e uma barra de estado atualizada, numa abordagem que, segundo as análises, se aproxima da estética do iOS. A Xiaomi também substituiu a aplicação de telefone da Google por uma solução própria, que afirma ser mais funcional, e melhorou a sua assistente digital, a Super Xiao AI, para uma melhor interpretação de contexto. O programa beta do novo sistema operativo já arrancou na China, com um plano de distribuição faseado para os modelos mais recentes da marca, como a série Xiaomi 15. A versão estável é esperada para o último trimestre do ano no mercado chinês, com o lançamento global previsto para o início de 2026.