Após uma investigação exaustiva, ambas as empresas concluíram não existir qualquer ligação entre o software e os problemas reportados.
Durante o mês de agosto, uma onda de preocupação varreu a comunidade de utilizadores de Windows, após relatos em fóruns online sugerirem que uma atualização de segurança (KB5063878) para o Windows 11 estaria a causar falhas catastróficas em unidades de armazenamento, levando à corrupção de dados e ao desaparecimento de discos SSD do sistema.
A suspeita recaiu principalmente sobre SSDs equipados com controladores da marca Phison que não possuem memória DRAM dedicada.
A situação gerou um alerta significativo, levando muitos utilizadores a adiar a instalação de atualizações críticas.
Em resposta, tanto a Phison, uma das maiores fabricantes de controladores de SSD do mundo, como a Microsoft iniciaram investigações aprofundadas para validar as queixas. A Phison conduziu mais de 4.500 horas de testes intensivos, sem conseguir replicar o erro, e afirmou não ter recebido qualquer relatório semelhante de parceiros ou clientes.
Pouco depois, a Microsoft emitiu um comunicado oficial corroborando estes resultados, afirmando que "não foi estabelecida nenhuma ligação" entre a atualização e as falhas reportadas.
A conclusão de ambas as empresas sugere que os incidentes foram casos isolados, provavelmente relacionados com lotes de hardware defeituosos, e não um problema de software generalizado. Esta resposta coordenada foi crucial para restaurar a confiança dos utilizadores e reforçar a importância de instalar atualizações de segurança.











