Esta renovação estratégica assinala uma viragem no design e na segmentação de produtos da empresa, ao mesmo tempo que eleva os preços para novos patamares.
A grande estrela do evento foi o iPhone Air, um dispositivo com apenas 5,6 mm de espessura e uma estrutura em titânio, que o torna mais fino que o seu principal concorrente, o Samsung Galaxy S25 Edge.
O design suscitou imediatamente preocupações sobre a sua durabilidade, evocando a polémica "Bendgate" do iPhone 6 Plus.
No entanto, executivos da Apple demonstraram confiança na resistência do novo modelo, desafiando jornalistas a tentar dobrá-lo sem sucesso.
Outra mudança significativa no iPhone Air é a adoção exclusiva da tecnologia eSIM a nível global, eliminando a ranhura para cartões SIM físicos, o que poderá adiar o seu lançamento em mercados com regulamentações mais restritas, como a China.
A restante gama também recebeu atualizações importantes.
O iPhone 17 base passa a incluir um ecrã ProMotion de 120Hz, uma característica antes reservada aos modelos Pro. Já os iPhone 17 Pro e Pro Max abandonam o titânio da geração anterior em favor de um corpo monobloco de alumínio, que, segundo a Apple, melhora a dissipação de calor do novo e potente processador A19 Pro. O sistema de câmaras dos modelos Pro foi redesenhado com uma disposição horizontal e inclui três sensores de 48 MP, com a teleobjetiva a alcançar um zoom ótico de 8x.
Os preços para Portugal refletem um posicionamento premium, com o modelo base a começar nos 989 euros e o iPhone 17 Pro Max a atingir os 2.499 euros na sua configuração máxima.














