O episódio gerou constrangimento e levantou questões sobre a maturidade da tecnologia, ofuscando o potencial inovador do produto.

Durante o evento Meta Connect, a empresa revelou os novos óculos, que se destacam por um ecrã embutido numa das lentes, permitindo ao utilizador visualizar notificações, mensagens, traduções em tempo real e outras informações sem recorrer ao smartphone. Uma das inovações mais significativas é a "Meta Neural Band", uma pulseira que utiliza sinais eletromiográficos (EMG) para interpretar micromovimentos musculares da mão, permitindo controlar os óculos com gestos subtis.

No entanto, a apresentação ao vivo sofreu vários contratempos.

Ao tentar demonstrar uma chamada de vídeo, o dispositivo falhou, levando Zuckerberg a comentar: "Isso é uma pena.

Não sei o que aconteceu."

O mesmo ocorreu quando tentou usar a funcionalidade LiveAI para obter uma receita, com o CEO a culpar a ligação à Internet do local.

Estes percalços foram amplamente noticiados, com alguns meios a descreverem o momento como uma "humilhação" para o fundador da Meta.

Apesar das falhas, os óculos representam um passo importante na visão da empresa para a computação vestível, onde a IA se torna uma extensão do utilizador.

Mark Zuckerberg destacou que "os óculos são a única categoria de dispositivo que permite à IA ver o que o utilizador vê e ouvir o que ouve".

Os Ray-Ban Meta Display serão lançados nos EUA por 799 dólares, com chegada a outros mercados prevista para 2026.