Este movimento representa um marco importante na introdução de veículos autónomos no continente europeu, um mercado com um cenário regulatório complexo e exigente.

A empresa planeia começar com uma fase de testes numa área de aproximadamente 260 km² na capital britânica. Numa fase inicial, os veículos, provavelmente o modelo Jaguar I-Pace, circularão com condutores de segurança a bordo, uma prática padrão para garantir a fiabilidade e recolher dados em condições de trânsito reais.

O objetivo é transitar para um serviço totalmente autónomo, sem condutor, até 2026, dependendo da aprovação das autoridades reguladoras do Reino Unido.

O serviço estará acessível através da aplicação própria da Waymo, posicionando a empresa como um concorrente direto de plataformas de transporte como a Uber.

Esta expansão para Londres surge após a Waymo ter acumulado uma vasta experiência nos Estados Unidos, onde já realiza mais de 250 mil viagens por semana em cidades como São Francisco e Phoenix.

A entrada no mercado europeu é vista como um teste crucial para a viabilidade da tecnologia em ambientes urbanos densos e com regulamentações distintas das norte-americanas, podendo abrir portas para uma adoção mais ampla da mobilidade autónoma no continente.