Esta mudança representa uma inversão significativa na sua estratégia de software, que até agora se focava exclusivamente no seu sistema operativo nativo.
Segundo informações avançadas pela Bloomberg, que cita fontes anónimas, a funcionalidade já se encontra em fase de testes internos e poderá ser lançada nos próximos meses.
A decisão surge após anos de resistência por parte da Tesla, que sempre defendeu a superioridade da sua própria experiência de utilização.
A relação entre Elon Musk e a Apple tem sido descrita como "complicada", mas a medida é vista como uma estratégia para "acelerar os volumes de vendas" e atrair novos compradores, especialmente tendo em conta um estudo da McKinsey & Company que revelou que quase metade dos consumidores não compraria um automóvel sem Apple CarPlay ou Android Auto.
A integração, no entanto, deverá ser feita de acordo com as especificações da Tesla. As informações indicam que o CarPlay será projetado "numa janela integrada no software da Tesla", não ocupando a totalidade do ecrã. Esta abordagem é necessária para manter visíveis informações essenciais do veículo, como a velocidade e o seletor de velocidades, que nos modelos Model 3 e Model Y estão concentradas no ecrã central.
Aparentemente, a Tesla está a trabalhar apenas na versão convencional do CarPlay, e não na mais recente CarPlay Ultra.
Com esta mudança, a Rivian e a General Motors mantêm-se como algumas das poucas fabricantes que continuam a resistir à integração.














