A Comissão Europeia, pela voz da Presidente Ursula von der Leyen, exigiu explicações imediatas a Volodymyr Zelensky, sublinhando que a luta contra a corrupção é um pilar fundamental para a adesão à UE e que "não pode haver concessões". A comissária para o Alargamento, Marta Kos, classificou a medida como um "grave retrocesso". A nova lei gerou uma onda de indignação na sociedade civil ucraniana, com milhares de pessoas a manifestarem-se em Kiev e outras cidades, acusando o governo de minar as bases democráticas do país. A Human Rights Watch criticou a legislação por comprometer a luta contra a corrupção de alto nível. Perante a forte pressão interna e externa, o Presidente Zelensky anunciou ter aprovado um novo projeto de lei para "garantir a independência dos organismos anticorrupção", que foi submetido ao parlamento. Este episódio evidencia a tensão entre as necessidades da guerra e as exigências das reformas democráticas impostas pelo processo de adesão à UE.
Lei Anticorrupção na Ucrânia Gera Crise com a UE e Força Zelensky a Recuar
A aprovação de uma lei na Ucrânia que retira a independência às principais agências anticorrupção do país provocou uma crise com a União Europeia e os maiores protestos internos desde o início da guerra. A legislação, que coloca o Gabinete Nacional Anticorrupção (NABU) e o Gabinete Especializado Anticorrupção (SAPO) sob a tutela do Procurador-Geral, foi vista por Bruxelas como um "grave retrocesso" no processo de adesão da Ucrânia ao bloco.



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