A nova legislação europeia visa garantir maior transparência na publicidade política e proteger os processos democráticos contra interferências estrangeiras. Exige que as plataformas identifiquem claramente os anúncios políticos e forneçam informações detalhadas sobre quem os financia e por que razão um utilizador específico está a ser alvo dessa publicidade. A Meta, que tem criticado regularmente a legislação europeia, considera as novas regras "impraticáveis". A empresa afirma que a decisão, embora "difícil", é necessária para cumprir o regulamento. Esta medida terá um impacto significativo nas campanhas eleitorais nos 27 Estados-membros, uma vez que as plataformas da Meta são ferramentas cruciais para a comunicação política. A decisão da gigante tecnológica evidencia o crescente confronto entre as grandes empresas de tecnologia e os reguladores europeus, que procuram impor regras mais estritas sobre o conteúdo online e a publicidade digital, como a Lei dos Serviços Digitais (DSA).
