António Costa reiterou que "o Japão foi o primeiro país da região a concluir uma parceria estratégica e de defesa com a UE", e que o bloco está "determinado" a aprofundá-la. As negociações para um acordo sobre segurança da informação estão em curso, bem como o compromisso de intensificar a cooperação em segurança marítima, cibernética e indústria de defesa. Ursula von der Leyen anunciou o primeiro diálogo industrial de defesa entre a UE e o Japão para o próximo ano, com o objetivo de "reduzir dependências" e construir ecossistemas de defesa mais robustos. Um dos resultados concretos da cimeira foi o lançamento de uma "aliança pela competitividade", que visa reforçar o comércio bilateral, melhorar as cadeias de abastecimento e fazer frente comum a práticas comerciais desleais. Ambos os lados reafirmaram a sua condenação à invasão russa da Ucrânia e as suas preocupações com a situação nos mares da China, condenando "qualquer tentativa de alteração unilateral do 'status quo' pela força".
