Acordo Comercial UE-EUA Gera Controvérsia sobre Submissão Europeia
A União Europeia e os Estados Unidos alcançaram um acordo comercial que fixa em 15% as tarifas sobre a maioria das exportações europeias, evitando uma guerra comercial total mas gerando acusações de "submissão" e de uma "colossal derrota" para o bloco europeu. O acordo, selado entre a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente dos EUA, Donald Trump, na Escócia, foi apresentado por Bruxelas como o "melhor acordo que poderíamos obter em circunstâncias muito difíceis", que traz "previsibilidade e estabilidade". No entanto, as condições impostas geraram um coro de críticas em vários Estados-membros. O pacto prevê que a UE aceite tarifas de 15% sobre a maioria dos seus produtos, incluindo automóveis e produtos farmacêuticos, enquanto os produtos norte-americanos entrarão no mercado europeu com taxa zero. Adicionalmente, a Europa comprometeu-se a comprar 750 mil milhões de dólares em energia dos EUA, a investir 600 mil milhões de dólares na economia americana e a aumentar as aquisições de equipamento militar norte-americano. Figuras políticas como o primeiro-ministro francês, François Bayrou, descreveram o momento como um "dia sombrio" em que a Europa "se resigna à submissão", enquanto Viktor Orbán, da Hungria, afirmou que "Trump comeu Ursula von der Leyen ao pequeno-almoço". Em Portugal, o ex-líder do PS, Pedro Nuno Santos, classificou o acordo como uma "colossal derrota", e o eurodeputado Francisco Assis falou em "capitulação". O governo português, pela voz de Luís Montenegro e Paulo Rangel, considerou-o o "acordo possível", embora reconhecendo que será "muito exigente para a Europa". O episódio intensificou o debate sobre a erosão da autonomia estratégica da UE e a sua posição fragilizada face à política "America First" de Trump.



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