UE Reforça Defesa com Programa de Empréstimos e Debate Autonomia Estratégica
A União Europeia está a intensificar os seus esforços de defesa, com dezoito Estados-membros, incluindo Portugal, a manifestarem interesse em aceder a um novo programa de empréstimos para investimentos militares. Esta iniciativa surge num contexto de crescente instabilidade geopolítica, marcada pela guerra na Ucrânia e pela pressão da administração Trump para que os aliados da NATO aumentem as suas despesas militares para 5% do PIB. O programa europeu de empréstimos, conhecido como SAFE, visa mobilizar até 150 mil milhões de euros em investimentos a condições favoráveis. Portugal formalizou o seu interesse, e o ministro da Defesa, Nuno Melo, criou um grupo de trabalho para desenvolver o pedido formal de assistência financeira. O objetivo é utilizar estes fundos para cobrir necessidades prioritárias das Forças Armadas e liderar dois projetos de rearmamento no âmbito europeu. No entanto, este impulso para o rearmamento coexiste com um debate aceso sobre a perda de autonomia estratégica da UE. O recente acordo comercial com os EUA, que obriga a Europa a aumentar as aquisições de equipamento militar americano, é visto por muitos analistas como um golpe no sonho de uma indústria de defesa europeia mais robusta e independente. Críticos, como o antigo Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, alertam para uma "crise de confiança na União Europeia, agora agravada por concessões muito perigosas perante a administração Trump, sobretudo em matéria de energia e de defesa". A discussão sobre o cumprimento da meta de 2% de investimento na NATO, como abordado entre o governo português e o PS, reflete a necessidade de equilibrar os compromissos atlânticos com o desenvolvimento da economia nacional e do tecido científico.



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