A posição da UE sublinha a urgência de uma resposta humanitária e o desarmamento do grupo islamista.
A reação da União Europeia foi desencadeada pela publicação de vídeos que mostram reféns israelitas, incluindo Evyatar David e Rom Braslavski, em estado de debilidade extrema.
Kaja Kallas classificou as imagens como "aterradoras", afirmando que "demonstram a barbárie do Hamas".
A diplomata-chefe da UE foi inequívoca na sua exigência: "Todos os reféns devem ser libertados imediata e incondicionalmente".
Esta posição foi ecoada por Portugal, cujo Ministério dos Negócios Estrangeiros considerou as imagens "chocantes e indignas", reforçando que "a manipulação cruel do sofrimento (...) é terrorismo extremo".
A UE articula a sua condenação ao Hamas com um apelo duplo. Por um lado, defende que "o Hamas tem de depor as armas e pôr fim ao seu domínio sobre Gaza". Por outro, Kallas sublinhou a necessidade urgente de auxílio humanitário, declarando que "a ajuda humanitária em grande escala tem de ser autorizada e tem de chegar aos necessitados". Esta abordagem dupla reflete a tentativa da UE de equilibrar a condenação do terrorismo e o apoio à segurança de Israel com a preocupação pela grave crise humanitária que afeta a população civil na Faixa de Gaza, onde a ONU alerta para o risco de "fome generalizada".