Esta mobilização, que poderá atingir os 150 mil milhões de euros, reflete a crescente preocupação com a segurança no continente, impulsionada pela guerra na Ucrânia. A Polónia destaca-se como o país com a maior ambição de investimento, tendo apresentado uma proposta de 45 mil milhões de euros, o que representa cerca de um terço do total de pedidos até agora. A dimensão do investimento polaco é tal que, até 2030, o país poderá ter mais tanques do que o Reino Unido, Alemanha, França e Itália juntos.
Portugal também se posiciona para reforçar as suas capacidades, preparando candidaturas em áreas estratégicas como "munições, sistemas de satélite, sistemas terrestres, plataformas navais, sistemas não tripulados", entre outros.
A iniciativa de recorrer a empréstimos a condições favoráveis, ao abrigo de um programa europeu, demonstra uma nova abordagem coletiva para o reforço da base industrial e tecnológica de defesa europeia, procurando responder de forma mais coesa às ameaças geopolíticas e garantir a paz no continente através de uma maior capacidade de dissuasão.