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Política August 4, 2025

GRECO: Nível de combate à corrupção em Portugal continua "globalmente insatisfatório"

O Grupo de Estados contra a Corrupção (GRECO) do Conselho da Europa voltou a alertar Portugal para a necessidade de "intensificar substancialmente" as reformas para prevenir a corrupção entre deputados, juízes e procuradores.

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Num relatório intercalar, a entidade considera que o nível de cumprimento das recomendações emitidas em 2015 continua "globalmente insatisfatório", mantendo o país sob um regime de vigilância apertada.

Quase uma década após a avaliação inicial, Portugal implementou satisfatoriamente apenas cinco das quinze recomendações.

Dez continuam "parcialmente implementadas", o que levou o GRECO a aplicar novamente o artigo 32.º do seu regulamento, que prevê um procedimento de não conformidade.

O organismo europeu deu a Portugal um novo prazo, até 31 de março de 2026, para apresentar progressos tangíveis. Entre as principais falhas apontadas está a ausência de regulamentação do 'lobbying' e de uma avaliação independente sobre a eficácia do sistema de prevenção de conflitos de interesses dos deputados. No setor judicial, o GRECO lamenta que "não se registaram quaisquer progressos no que diz respeito ao reforço da composição dos conselhos de justiça, a fim de salvaguardar a independência judicial". Embora reconheça alguns avanços, como a criação da Entidade para a Transparência e a adoção de códigos de conduta para juízes e procuradores, o GRECO considera que as medidas são insuficientes e que as reformas estruturais continuam por fazer, mantendo a integridade do sistema vulnerável.

ai briefingEm resumo
O Conselho da Europa considera que Portugal continua a falhar no combate à corrupção, com a maioria das recomendações de 2015 por aplicar, mantendo o país sob vigilância apertada e exigindo progressos até 2026.

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