Ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil para incêndios gera debate político
A possibilidade de acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil para auxiliar no combate aos incêndios em Portugal gerou um debate político entre o Governo e a oposição. Perante a severidade dos fogos que assolaram o país, figuras da oposição, como o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, e autarcas no terreno, como o de Ponte da Barca, defenderam a ativação do mecanismo para pré-posicionar meios aéreos europeus, argumentando que tal seria uma medida de prevenção prudente e não um sinal de fraqueza. Esta visão foi corroborada por comandantes de bombeiros e pela Associação de Técnicos da Proteção Civil, que alertaram para a exaustão dos operacionais e a necessidade de mais recursos. Em contrapartida, o Governo, através do secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, afirmou que os meios nacionais eram suficientes e que o mecanismo europeu deve ser acionado apenas “em último recurso”. Esta posição foi ecoada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que, embora compreendendo a aflição dos autarcas, alertou para o risco de “banalizar” o pedido com “apelos desproporcionados”, tornando-o menos eficaz em caso de uma emergência de maior gravidade. O Governo esclareceu que, apesar de não ter ativado o mecanismo para o envio de meios de combate, solicitou assistência de satélite à União Europeia através do sistema Copernicus para monitorizar os incêndios.



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