Em Portugal, os governos da Madeira e de Lisboa já manifestaram a sua rejeição aos cortes previstos no Fundo de Coesão.

O ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, lamentou que a proposta não valorize devidamente as regiões ultraperiféricas.

A preocupação estende-se à área ambiental, uma vez que o bem-sucedido programa LIFE, dedicado ao ambiente, será absorvido por um fundo mais vasto focado na competitividade.

Adicionalmente, a meta combinada de financiamento para a ação climática e a biodiversidade será reduzida de 40% para 35% do orçamento. A Eurocities e outras redes de autarquias apelam a que sejam introduzidos capítulos urbanos obrigatórios nos planos nacionais e que se garanta o acesso direto das cidades aos fundos da UE, para evitar os problemas de centralização já verificados com o Mecanismo de Recuperação e Resiliência.