O Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês em Macau repudiou os “comentários ilusórios” da UE, classificando-os como uma “interferência grosseira nos assuntos internos da China”.

O governo de Macau seguiu a mesma linha, afirmando que a aplicação da sua lei de segurança é um assunto interno e que organismos estrangeiros não têm o direito de interferir. Em Portugal, o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou estar a acompanhar o caso, e o partido Iniciativa Liberal anunciou que irá propor um voto de condenação na Assembleia da República.

Au Kam San, de 68 anos, encontra-se em prisão preventiva, suspeito de estabelecer ligações com organizações estrangeiras para praticar atos contra a segurança do Estado, nomeadamente fornecendo “falsas informações com caráter provocador”.