Um dos pontos de maior controvérsia foi o acordo comercial com os Estados Unidos, negociado sob a pressão de Donald Trump.
A presidente da Comissão Europeia foi criticada por ter “ousado mostrar os dentes, sorrir para aquele predador pedófilo”, nas palavras da antiga eurodeputada Ana Gomes, refletindo a indignação de alguns quadrantes políticos com a aparente submissão da UE aos interesses norte-americanos.
A forma como o acordo foi celebrado, com a Europa a fazer concessões significativas, foi vista por analistas como um “momento humilhante” e um sinal de fraqueza e desunião do bloco.
Este episódio, juntamente com a gestão de outras crises, como a guerra em Gaza, alimenta o debate sobre se a sua liderança está a fortalecer ou a enfraquecer a posição da UE no cenário global.
A questão que permanece é se esta nova faceta de Von der Leyen é uma adaptação pragmática às novas realidades geopolíticas ou uma deceção para aqueles que esperavam uma liderança mais assertiva e fiel aos valores europeus tradicionais.