A porta-voz da Comissão Europeia, Anna-Kaisa Itkonen, confirmou que existem meios preposicionados prontos a ajudar, afirmando: "Temos helicópteros e bombeiros preposicionados em França e países vizinhos, como Portugal, prontos para ajudar assim que houver pedidos".
Esta declaração sublinha a prontidão do sistema de solidariedade europeu.
Contudo, a posição do Governo português, expressa pela Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, é que o recurso à ajuda europeia é uma medida de "última instância".
A ministra defendeu que esta abordagem é ainda mais pertinente numa altura em que "o sul da Europa está em geral a braços com o mesmo problema". O Secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, e o presidente da ANEPC, José Manuel Moura, reforçaram esta visão, explicando que o mecanismo só é acionado quando os meios nacionais se esgotam, o que, segundo eles, ainda não aconteceu.
Esta decisão reflete a confiança do executivo na capacidade do dispositivo nacional, descrito como o "maior de sempre", apesar da exaustão dos operacionais e da dimensão dos incêndios.