O Governo português afirmou-se "profundamente preocupado", pedindo que o plano "seja suspenso, dar lugar a um cessar-fogo, à libertação dos reféns e à entrada urgente de ajuda".

Numa ação mais concertada, quarenta eurodeputados de quatro grupos políticos, incluindo socialistas portugueses, enviaram uma carta aos líderes da UE instando à suspensão das relações comerciais com Israel e à imposição de sanções a colonos violentos. A decisão da Alemanha, um dos principais aliados de Israel, de suspender a exportação de armas que poderiam ser usadas em Gaza, foi vista como um sinal de viragem significativo.

O chanceler Friedrich Merz afirmou ser "cada vez mais difícil compreender" como o plano militar israelita atingiria os seus objetivos.

Um ex-embaixador da UE na Palestina advertiu que a credibilidade do bloco está em risco devido à aplicação inconsistente do direito internacional, sublinhando a urgência de uma resposta europeia coesa e baseada em princípios para evitar agravar a "tragédia humanitária".