A finalização dos pormenores do acordo está ainda pendente, com Bruxelas a aguardar novas ordens executivas da Casa Branca para clarificar o alcance das isenções.

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A União Europeia e os Estados Unidos alcançaram um acordo político que estabelece uma tarifa geral de 15% sobre as importações da UE, entrando em vigor a 7 de agosto. Embora a UE tenha suspendido as medidas de retaliação que tinha previstas, a Comissão Europeia aguarda que Washington cumpra "o mais rapidamente possível" os compromissos assumidos, nomeadamente a isenção de setores chave.\n\nO acordo representa um alívio face à ameaça inicial da administração Trump de impor tarifas de 30%, mas a sua implementação ainda está envolta em alguma incerteza. O porta-voz da Comissão para o comércio, Olof Gil, afirmou que a expectativa de Bruxelas é que a tarifa geral de 15% isente setores estratégicos como "produtos farmacêuticos, automóveis e semicondutores", no âmbito de um compromisso para alcançar "tarifas zero" em várias áreas. O pacto inclui contrapartidas significativas por parte da Europa, como um compromisso de compra de energia norte-americana no valor de 750 mil milhões de dólares, visando substituir o gás russo, e um aumento nas aquisições de material militar. A celebração do acordo gerou um debate intenso na Europa, com alguns analistas a considerá-lo uma "capitulação" ou "rendição europeia" à política protecionista de Trump. Outros, contudo, veem-no como um mal menor, um acordo pragmático que evitou uma guerra comercial de consequências imprevisíveis para uma economia global já fragilizada.
A finalização dos pormenores do acordo está ainda pendente, com Bruxelas a aguardar novas ordens executivas da Casa Branca para clarificar o alcance das isenções.
Num debate marcado pela ausência da CDU e pelas poucas ideias do CHEGA, os candidatos do PS e da coligação PSD/CDS-PP foram os protagonistas
O primeiro-ministro regressa hoje aos debates quinzenais no parlamento mais de sete meses depois da última discussão neste formato e a pouco mais de duas semanas da entrega do Orçamento do Estado para 2026.
No primeiro debate quinzenal da XVII legislatura, na quarta-feira, a discussão será aberta com uma intervenção de até dez minutos de Luís Montenegro, que tem elogiado, em Portugal e lá fora, a situação económica e financeira do país, com duas agências internacionais a subirem nas últimas semanas o ‘rating’ da República.