O Governo afirma que Portugal não esgotou a sua capacidade, mencionando um dispositivo nacional com 72 meios aéreos.

No entanto, esta justificação contrasta com a mensagem de Bruxelas.

A porta-voz da Comissão, Anna-Kaisa Itkonen, afirmou que existem "helicópteros e bombeiros preposicionados em França e países vizinhos, como Portugal, prontos para ajudar assim que houver pedidos". Esta discrepância levanta um debate sobre a gestão de recursos e a definição de "último recurso" num contexto de emergências climáticas generalizadas, dado que o mecanismo europeu já foi ativado esta época para auxiliar países como a Grécia, a Bulgária e Chipre, que enfrentam desafios semelhantes.