O Governo, pela voz do ministro Leitão Amaro, defendeu a sua proposta, afirmando que "o Tribunal de Justiça da União Europeia e o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos dizem e validam várias das normas que nós aprovámos". Por outro lado, o vice-presidente do TC, Gonçalo Almeida Ribeiro, numa declaração de voto vencida, criticou a maioria dos juízes por não ter procurado "respaldo noutras jurisdições, como o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos ou o Tribunal de Justiça da União Europeia", antes de criar "exigências constitucionais inéditas". Este episódio demonstra que, num Estado-membro da UE, as políticas nacionais de imigração não são formuladas num vácuo, estando intrinsecamente ligadas e limitadas pelos quadros jurídicos europeus e internacionais de direitos humanos, tornando o debate nacional num reflexo das tensões e obrigações a nível europeu.
Debate sobre Lei de Estrangeiros em Portugal invoca direito da União Europeia
A fiscalização preventiva e o subsequente chumbo de várias normas da nova Lei de Estrangeiros pelo Tribunal Constitucional português evidenciaram a forte interligação entre a legislação nacional de imigração e o direito da União Europeia. Tanto o Governo como os juízes do Tribunal Constitucional invocaram jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) e do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) para fundamentar as suas posições.\n\nO diploma, aprovado no Parlamento pela AD e pelo Chega, foi enviado pelo Presidente da República para fiscalização preventiva, tendo o Tribunal Constitucional (TC) chumbado cinco normas, sobretudo as que restringiam o reagrupamento familiar. No centro do debate esteve a conformidade da lei com os padrões europeus.



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A candidatura presidencial de António José Seguro criticou hoje que o boletim de voto das eleições vá incluir candidatos que foram excluídos pelo Tribunal Constitucional (TC) porque pode "levar ao engano os eleitores", ponderando contestar esta decisão administrativa.

A candidatura de António José Seguro "pondera contestar esta decisão administrativa tomada pela Administração eleitoral da Secretaria-Geral do MAI" que leva a que no boletim constem 14 nomes.

O Tribunal Constitucional indicou na terça-feira que não admitiu as candidaturas às eleições presidenciais de Joana Amaral Dias, Ricardo Sousa e José Cardoso, após não terem corrigido no prazo estipulado irregularidades que tinham sido identificadas

https://maisribatejo.pt/feed/ No Natal, celebramos o nascimento de Jesus Cristo envolto em símbolos de acolhimento, humildade e esperança. Cantamos a paz, exaltamos a fraternidade e repetimos, quase por reflexo, que esta é a época do amor ao próximo. No entanto, em Portugal, como noutros pontos da Europa, este mesmo período é hoje atravessado por discursos de rejeição ao imigrante, de medo do “outro” e de fechamento identitário. A contradição não podia ser mais evidente. Porque, se olharmos com atenção para a história que dizemos celebrar, Cristo foi, ele próprio, um migrante e um refugiado. Segundo a tradição cristã, Jesus Cristo, ainda criança, O conteúdo O Natal, Cristo e a memória esquecida da migração aparece primeiro em Mais Ribatejo.







