Embora acolhendo os esforços diplomáticos dos EUA, sublinharam que o sucesso depende de uma estratégia que combine diplomacia, apoio contínuo a Kiev e pressão sobre Moscovo.

A declaração, assinada por figuras de proa da política europeia como Emmanuel Macron, Giorgia Meloni, Friedrich Merz, Donald Tusk, Keir Starmer, Ursula von der Leyen e Alexander Stubb, foi emitida antes do encontro agendado entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin.

Os líderes europeus afirmaram: "Acolhemos o trabalho do Presidente (dos Estados Unidos, Donald) Trump para interromper o massacre na Ucrânia e estamos prontos para apoiar esse trabalho diplomaticamente".

No entanto, deixaram claro que este apoio está condicionado à manutenção de uma postura firme.

A sua visão estratégica assenta num tripé: "diplomacia ativa, apoio à Ucrânia e pressão sobre a Federação Russa".

Esta abordagem visa garantir que qualquer negociação de paz não seja feita à custa da soberania ucraniana ou da segurança europeia.

Os líderes comprometeram-se a "manter substancial apoio militar e financeiro à Ucrânia e manter e impor medidas restritivas contra a Federação Russa".

A declaração surge como uma resposta coordenada europeia à iniciativa americana, procurando assegurar que a Europa tenha um papel central na resolução de um conflito que se desenrola nas suas fronteiras e que define o futuro da sua arquitetura de segurança.