Os artigos destacam uma tendência diplomática coordenada dentro da UE. Espanha, Irlanda e Eslovénia são mencionados como os mais recentes membros da UE a reconhecer oficialmente a Palestina, juntando-se a um total de dez Estados-membros que já o fizeram. Portugal terá “admitido reconhecer o Estado da Palestina”, tendo iniciado um processo de auscultação do Presidente da República e dos partidos políticos.
A França também demonstrou a sua intenção de avançar com o reconhecimento.
Esta onda de reconhecimentos contrasta com a posição dos Estados Unidos, cujo vice-presidente, JD Vance, afirmou que Washington “não tem planos para reconhecer o Estado da Palestina”.
A posição norte-americana prioriza a “erradicação do Hamas” e questiona a existência de um “Governo funcional” palestiniano. Esta divergência sublinha uma cisão transatlântica significativa na abordagem ao conflito israelo-palestiniano, com um bloco considerável de nações da UE a defender o reconhecimento do Estado palestiniano como um passo político para avançar uma resolução pacífica a longo prazo.