Numa declaração conjunta, 26 parceiros, incluindo a Alta-Representante da UE, Kaja Kallas, denunciaram o "sofrimento inimaginável" da população, alertando que "a fome está a instalar-se diante dos nossos olhos".
O comunicado insta o governo de Israel a permitir o acesso seguro e em larga escala de ajuda humanitária, sublinhando que "o espaço humanitário deve ser protegido e a ajuda nunca deve ser politizada".
A pressão sobre a relação política da UE com Israel também aumentou.
Numa iniciativa separada, mais de 100 antigos eurodeputados, entre os quais o ex-alto representante Josep Borrell e quatro socialistas portugueses, assinaram uma carta dirigida à Comissão Europeia exigindo a suspensão do Acordo de Associação UE-Israel. Os signatários acusam Israel de violar os direitos humanos fundamentais, que constituem a base destes acordos, e de cometer um "crime de guerra" ao deixar deliberadamente a população palestiniana morrer à fome. O Conselho da Europa juntou-se às críticas, com o seu comissário para os Direitos Humanos a apelar aos países membros para que suspendam as transferências de armamento para Israel quando existir o risco de serem usadas para cometer violações do direito internacional.