As medidas visam reforçar a segurança energética do país e a sua capacidade de defesa face à agressão russa, demonstrando um compromisso para além da esfera puramente diplomática. A UE assinou um acordo de empréstimo de 500 milhões de euros com a empresa pública ucraniana Naftogaz, destinado a financiar a compra de gás de emergência para salvaguardar a segurança energética do país antes do inverno. Esta medida visa garantir a resiliência de infraestruturas críticas que têm sido alvo de ataques russos. Paralelamente, no âmbito militar, a Alemanha anunciou que irá financiar um pacote de 500 milhões de dólares em equipamento e munições provenientes dos Estados Unidos para a Ucrânia.
Esta contribuição insere-se numa nova iniciativa da NATO, designada PURL (“Priority Ukraine Needs List”), que visa agilizar a entrega de material prioritário a partir dos arsenais norte-americanos, com financiamento dos aliados europeus.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, saudou a decisão como uma "clara demonstração do firme compromisso da Alemanha com a defesa da Ucrânia". Estas ações, coordenadas entre a UE e a NATO, ilustram uma estratégia multifacetada de apoio, combinando a resiliência económica e energética com o reforço da capacidade militar de Kiev.