O objetivo, conforme articulado pelo presidente francês, é "apresentar uma frente unida entre europeus e ucranianos".

A presença europeia serve um duplo propósito: por um lado, reforça o poder negocial de Volodymyr Zelensky, mostrando que ele não está isolado perante a pressão norte-americana para aceitar cedências; por outro, envia uma mensagem clara a Washington e Moscovo de que qualquer paz duradoura deve ter o aval e a participação ativa da Europa, que tem os seus "interesses fundamentais da segurança europeia e ucraniana" em jogo. A iniciativa demonstra uma tentativa europeia de assumir um papel proativo, contrariando a perceção de que o continente estaria "paralisado no tempo" ou a ser uma "personagem à procura de um lugar na peça de Donald Trump".