Esta posição foi comunicada como uma condição clara, caso Moscovo não aceite um cessar-fogo e não se comprometa seriamente com as negociações.

A declaração conjunta dos líderes europeus, incluindo os dos países nórdicos e bálticos, foi inequívoca: "Enquanto a matança na Ucrânia continuar, estamos prontos para manter a pressão sobre a Rússia".

Esta pressão materializa-se através do "reforço das sanções" e de "medidas económicas mais amplas para pressionar a economia de guerra da Rússia até que haja uma paz justa e duradoura". A chamada "Coligação de Voluntários", liderada por França, Reino Unido e Alemanha, especificou que as sanções deveriam ser reforçadas se o Presidente Putin rejeitasse um cessar-fogo na cimeira do Alasca.

O próprio Presidente Zelensky, em apelos à unidade europeia, destacou a necessidade da "continuação da pressão de haver sanções sobre a Rússia para limitar seu potencial no futuro". A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também sublinhou a importância da "manutenção da pressão coletiva sobre a Rússia, também através do instrumento das sanções".

Esta estratégia de sanções é apresentada não apenas como uma medida punitiva, mas como uma alavanca diplomática essencial.

A ameaça de novas e mais duras sanções serve para fortalecer a posição negocial do Ocidente e da Ucrânia, demonstrando que a continuação do conflito terá custos económicos crescentes para o Kremlin.