A União Europeia, juntamente com Estados-membros influentes como a França e a Alemanha, condenou veementemente o plano de Israel para construir mais de 3.000 novas habitações em colonatos na Cisjordânia ocupada. A iniciativa é vista como uma violação grave do direito internacional e um obstáculo à solução de dois Estados. A porta-voz da Comissão Europeia para a diplomacia, Anitta Hipper, afirmou que a posição da UE é de "rejeição de qualquer alteração territorial que não seja parte de um acordo político entre as partes implicadas", considerando a anexação de território "ilegal à luz do direito internacional". A França instou Israel a "abandonar este projeto", alertando que a sua implementação "dividiria a Cisjordânia em duas e comprometeria seriamente a solução de dois Estados".
O governo francês acrescentou que continuará a mobilizar-se com os parceiros europeus para aumentar a pressão sobre Israel, incluindo a possibilidade de "novas sanções contra os indivíduos e entidades responsáveis". Os chefes da diplomacia da Alemanha e da UE também apelaram a Israel para que travasse o plano.
A condenação europeia foi exacerbada pelas declarações do ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, que afirmou que o plano "'enterra' finalmente a ideia de um Estado palestiniano". Esta posição europeia unificada reflete a crescente frustração com as políticas de expansão de colonatos do governo israelita, consideradas um dos principais impedimentos a uma paz duradoura na região.
Em resumoA União Europeia e os seus principais Estados-membros condenaram de forma unânime os planos de expansão dos colonatos israelitas, classificando-os como ilegais e prejudiciais à paz, e consideram a possibilidade de impor sanções para pressionar Israel a reverter a decisão.