Estas forças operariam sob as suas próprias bandeiras e fora do mandato da NATO, uma condição para contornar a oposição russa à expansão da Aliança Atlântica.
O presidente Donald Trump indicou que os EUA não enviariam tropas terrestres, mas mostrou-se disposto a fornecer apoio aéreo, afirmando: "Os europeus estão dispostos a colocar pessoas no terreno, estamos dispostos a ajudá-los, provavelmente por ar".
Este modelo de segurança é descrito como um "Artigo 5 light", procurando replicar a essência da cláusula de defesa mútua da NATO sem uma adesão formal da Ucrânia.
A iniciativa é impulsionada pela "Coligação dos Voluntários" (Coalition of the Willing), liderada por Paris e Londres, que se reuniu para acelerar a definição destas garantias.
O presidente Zelensky manifestou a esperança de que os detalhes fossem formalizados "dentro de uma semana a dez dias". O presidente francês, Emmanuel Macron, sublinhou que estas garantias devem traduzir-se num "exército ucraniano robusto, capaz de resistir a qualquer tentativa de ataque e dissuadi-lo".