Vários países europeus, incluindo nações neutras, ofereceram-se para ser o palco desta cimeira, sublinhando o papel do continente como mediador.

A possibilidade de uma reunião bilateral entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky ganhou força após a cimeira de Washington.

O presidente francês, Emmanuel Macron, foi um dos principais defensores da realização do encontro na Europa, afirmando que "mais do que uma hipótese, é mesmo a vontade coletiva".

Macron sugeriu especificamente a Suíça, defendendo Genebra como um local apropriado.

Em linha com esta proposta, o governo suíço mostrou-se disponível para oferecer imunidade a Vladimir Putin, apesar do mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional (TPI), caso este comparecesse para uma conferência de paz. A Áustria também se juntou às ofertas, com o gabinete do chanceler a indicar que, caso as negociações ocorressem em Viena, contactariam o TPI para permitir a participação do presidente russo.

Além destes países neutros, a imprensa levantou a hipótese de Budapeste, na Hungria, poder acolher o encontro, citando fontes oficiais norte-americanas.

Estas propostas europeias contrastam com a sugestão inicial de Putin, que durante um telefonema com Donald Trump propôs Moscovo como local, uma oferta que Zelensky prontamente recusou.

A mobilização europeia visa criar um ambiente neutro e propício ao diálogo direto, essencial para desbloquear o impasse no conflito.