O plano, aprovado pela Administração Civil israelita, prevê a construção de até 3.410 casas na área conhecida como E1, a leste de Jerusalém, uma medida que, segundo os críticos, isolaria a cidade dos territórios palestinianos e tornaria um futuro Estado palestiniano contíguo inviável. A Comissão Europeia, através da sua porta-voz para a diplomacia, Anitta Hipper, afirmou inequivocamente que "a posição da União Europeia (UE) é de rejeição de qualquer alteração territorial que não seja parte de um acordo político entre as partes implicadas, pelo que a anexação de território é ilegal à luz do direito internacional". O Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE) expressou consternação com a demolição de uma escola financiada pela UE na mesma área, sublinhando que "a educação é um direito fundamental" e que a UE espera que os seus investimentos sejam protegidos.
A França, um dos principais Estados-membros, também condenou o projeto, instando Israel a abandoná-lo por constituir uma "grave violação do Direito internacional".
A posição unificada de Bruxelas e de capitais como Paris reflete a crescente preocupação europeia com as ações do governo israelita, que são vistas como um obstáculo direto à paz.