A delegação europeia incluiu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Friedrich Merz, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o presidente finlandês, Alexander Stubb, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.

O objetivo era apresentar uma "frente unida" e influenciar as negociações, evitando que a Europa fosse marginalizada.

Durante as declarações iniciais, os líderes europeus elogiaram os esforços de Trump, mas expuseram diferentes prioridades.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, insistiu na necessidade de um cessar-fogo como pré-condição para as negociações, uma visão que Trump considerou desnecessária.

Ursula von der Leyen focou-se na devolução das crianças ucranianas deportadas pela Rússia, considerando-a uma "das principais prioridades".

Por sua vez, Emmanuel Macron defendeu que uma das garantias de segurança passaria por um exército ucraniano "robusto". Após o encontro, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, organizou uma videoconferência com os 27 Estados-membros para fazer um balanço e defendeu que a UE deve ser incluída em futuras conversações, propondo um formato quadrilateral.

A diplomacia russa descreveu a presença europeia como "patética e inútil", afirmando que a Europa procura "migalhas de mesas maiores".