Para Portugal, embora o valor esteja longe do recorde de 2017, representa um máximo histórico para esta altura do ano.

Quatro países — Espanha, Chipre, Alemanha e Eslováquia — já ultrapassaram os seus recordes anuais anteriores de área ardida. O EFFIS, que utiliza dados do sistema de observação por satélite Copernicus, também reportou que os incêndios em 22 dos 27 Estados-membros provocaram emissões de 35 megatoneladas de dióxido de carbono (CO2) até 19 de agosto, um nível inédito para esta data e próximo do recorde anual de 41 megatoneladas de 2017.

Este ano, os incêndios na UE já causaram vítimas mortais em Espanha (quatro), Portugal (três), Chipre (duas) e França (uma).

A crise sublinha os crescentes desafios que as alterações climáticas impõem ao continente, exigindo respostas coordenadas e um reforço das estratégias de prevenção e combate.