A Greenpeace argumenta que esta distorção do mercado é causada pelas condições fiscais mais benéficas concedidas às companhias aéreas em comparação com os transportes ferroviários.

Enquanto as empresas de aviação beneficiam de isenções fiscais sobre o querosene e não pagam IVA na maioria dos voos internacionais, as companhias ferroviárias enfrentam impostos sobre a energia e taxas de IVA, o que encarece os bilhetes de comboio. Esta política de preços incentiva os viajantes a optar pelo transporte aéreo, que é consideravelmente mais poluente, minando os esforços da União Europeia para atingir as suas metas climáticas. A organização apela a mudanças urgentes na política de transportes da UE, incluindo o fim das isenções fiscais para a aviação e a promoção de investimentos em infraestruturas ferroviárias transfronteiriças. A crítica da Greenpeace visa expor a contradição entre os objetivos ambientais declarados pela UE e as políticas fiscais em vigor, que na prática subsidiam um modo de transporte com um elevado custo ambiental, em detrimento de alternativas mais sustentáveis como o comboio.