O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem sido claro na sua exigência por garantias "como as do artigo 5.º do Tratado da NATO, que são garantias muito eficazes".

Esta aspiração levou à formação de uma "Coligação dos Dispostos", liderada por França e Reino Unido, que reúne mais de dez países europeus disponíveis para enviar tropas para a Ucrânia. O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu que um exército ucraniano "robusto, capaz de resistir a qualquer tentativa de ataque", é uma das principais garantias.

No entanto, a implementação de tal plano enfrenta obstáculos significativos.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, descartou o envio de tropas americanas, afirmando: "Têm a minha garantia".

Contudo, mostrou-se favorável a que as nações europeias assumam essa responsabilidade, declarando que "não será um problema" e que os EUA estão "prontos a ajudar", possivelmente com apoio aéreo.

Por sua vez, a Rússia rejeita categoricamente qualquer cenário que envolva a presença de um contingente militar da NATO na Ucrânia.

A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, classificou a ideia como implicando uma "escalada incontrolável do conflito com consequências imprevisíveis".

O Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, confirmou que se está a trabalhar para definir "garantias de segurança sólidas" e que os EUA estarão envolvidos, embora o seu papel exato ainda não tenha sido concretizado.