A União Europeia enfrenta o pior ano de incêndios florestais desde que há registos, com mais de um milhão de hectares consumidos pelas chamas em 2025. Em resposta à devastação, que afeta severamente países como Espanha e Portugal, o Mecanismo de Proteção Civil da UE foi ativado, demonstrando a solidariedade europeia em tempos de crise climática. De acordo com dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), a área ardida em 2025 já ultrapassou o recorde anterior de 2017, estabelecendo-se como o ano mais devastador desde o início dos registos em 2006. Espanha é o país mais atingido, com cerca de 400.000 hectares queimados, o que representa quase 40% do total da UE. Portugal surge em segundo lugar, com uma área ardida de 274.000 hectares.
Perante a magnitude da crise, tanto Espanha como Portugal acionaram o Mecanismo de Proteção Civil da UE. A resposta foi imediata, com a mobilização de meios de vários Estados-membros, incluindo aviões da Suécia, Grécia, Itália e França, e equipas de bombeiros da Alemanha, Finlândia e Letónia.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, agradeceu a ajuda, afirmando que os parceiros europeus "demonstram o que significa a Europa, solidariedade e compromisso".
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, assegurou a continuidade do apoio e a disponibilidade para "financiar a recuperação através do Fundo Social Europeu".
A crise sublinha o impacto crescente das alterações climáticas no continente e a importância dos mecanismos de resposta conjunta do bloco.
Em resumoO ano de 2025 marca um recorde devastador de incêndios na UE, evidenciando os impactos da crise climática. A resposta coordenada através do Mecanismo de Proteção Civil da UE, com múltiplos países a enviarem ajuda, sublinha a importância da solidariedade europeia para enfrentar catástrofes de grande escala.